Tumores Colorretais

Os tumores que se originam no intestino grosso (colon) ou reto estão entre os mais comuns entre homens e mulheres. O tipo mais comum é o adenocarcinoma e sua incidência vem aumentando nos últimos anos, principalmente em pessoas jovens. Podem estar associados a síndromes genéticas (hereditário). O diagnostico é feto pela colonoscopia com biópsia. Quando diagnosticados no início (ainda pequenos, localizados e sem metástases) são altamente curáveis com cirurgia. Em alguns casos, para aumentar a chance de cura, se indica quimioterapia complementar antes e/ou após a cirurgia. Quando surgem no reto, o tratamento comumente inclui também a radioterapia. Quando os tumores colorretais são metastáticos, vários tratamentos podem ser utilizados, desde quimioterapia, drogas de alvos moleculares e/ou imunoterapia. Os tumores colorretais são alvo de muitas pesquisas com novos tratamentos. Mais informações no canal YouTube.

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Pesquisas em andamento no AC Camargo Cancer Center

1- Fatores de risco para diarréia grave com uso de quimioterapia CAPOX
Racional: aproximadamente 15% dos pacientes apresentam diarréia grave quando tratamos com regime CAPOX. Iremos avaliar quais fatores (idade, medicamentos concomitantes, tipo de cirurgia do intestino) podem predizer esse efeito colateral e assim, evitá-los.

2 – Estudo clínico randomizado AZUR-2: dostarlimab (imunoterapia) antes da cirurgia de câncer de cólon (intestino grosso) com perfil molecular de instabilidade de microssatélites.

3 – Efeito do tipo de quimioterapia adjuvante em tumores T4N0

Racional: Os tumores T4 (tumores do intestino que cresceram além da parede do intestino, podendo invadir outro órgão) tem maior risco de recidiva (voltar) após a cirurgia. Não sabemos qual regime de quimioterapia é mais efetivo nesse cenário e por isso, avaliaremos de forma retrospectiva, as taxas de curas com as diferentes quimioterapias frequentemente recomendadas.

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